terça-feira, 12 de junho de 2007

Tennant Mix

Estamos a definir o Tennant Mix do nosso Centro Comercial. É mesmo assim, à letra, que se deve interpretar: a mistura dos inquilinos. Trata-se de conceber um conjunto de eixos de oferta que se pretendem ter no Centro, um conjunto de categorias dentro desses eixos, e um número limitado de inquilinos para cada categoria. O nosso desafio aqui é criarmos um sentimento de exclusividade nos nossos inquilinos.

Os eixos reflectem Portugal. As categorias reflectem o câmbio que pretendemos imprimir à impressão que dele tem quem nos visita. Os inquilinos serão os melhores da turma. Os mais inovadores, modernos. Queremos eleger a nata das empresas portuguesas e só essas cabem no nosso Centro. Aliás o Centro não é nosso, é Portugal. É como entrar numa embaixada. Por mais remota que seja a localização aquele é solo português.

O tennant mix depende também do espaço disponível. Aqui temos um problema. O terminal está preparado para ter 5 cais de ancoragem. Os navios que estão em construção têm todos o tamanho do maior navio existente hoje. O que significa que as centenas serão milhares e que o espaço tem de ser adequado a esse crescimento.

Contas (de merceeiro) feitas, se tivéssemos 50 inquilinos conseguíamos sem grande esforço suportar um custo de 1,5 Milhões de Euros ano. Mas mais inquilinos, menor o valor da sua presença.

A lei da escassez dos recursos é inexorável. Um mix também é isso: a mistura ideal e não apenas a possível.

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