terça-feira, 12 de junho de 2007

Velhotes embarcados

60 Anos, casada(o), reformada(o), anglo-saxónica(o). Este é o retrato robot do Turista de Cruzeiro. A questão que persiste na nossa cabeça é “Como criar uma fantástica primeira impressão do país, e uma última impressão que perdure?” O Francisco arranha o inglês e como tal quase responde a tudo de memória, mas mesmo assim, falta-lhe ter tido Shakespeare como leitura obrigatória ou ter vivido no Kentucky toda a sua vida.

Se nos puséssemos no lugar destes turistas o que queríamos? Em primeiro lugar que nos tirassem os contentores de carga do cais para podermos ver Lisboa. Depois que não nos recebessem com vendas mas sim com ofertas. Como quando chegamos a uma das ilhas das Maldivas e nos recebem com um cocktail.

Claro que alguém tem de pagar o cocktail, e esse é o nosso desafio.

A ideia que toma forma é ter um centro comercial que nada vende. Pode parecer patético, mas como em muitos momentos da nossa História, resolveremos o caso com uma Aliança.

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