sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Mais uma...

Esqueci-me de responder à questão dos horários (já coisa diferente é a disponibilidade, já lá vou). O MBA decorre às sextas feiras das 16 às 21 e ao sábado das 9 às 14. Ou seja um horário compatível com a vida profissional.

Quanto à dedicação... um MBA é formação para adultos. E como é assim, cada um entrega (e como é natural recebe em troca) aquilo que entende. A minha experiência pessoal foi de períodos de grande dedicação (coincidentes com os 3 trabalhos) especialmente no trabalho final que, para quem leva isto a sério, requer um esforço grande.

A recompensa, como em tudo na vida, é proporcional ao esforço. :) Devo dizer que fui largamente recompensado com aquilo que aprendi e/ou relembrei e especialmente com a amizade que me dedica hoje a classe em que estive que era de uma qualidade pessoal, profissional e humana fantástica. Porque um MBA também é uma forma simpática de, por um punhado de Euros, "comprar" a amizade de 20 pessoas. :)

Abraço,
Pata

Ainda o MBA da EUDEM

Caro Anónimo,

quando coloco estes post fico sempre na dúvida se o vai ver, ou seja, se o estou a ajudar efectivamente. Sugiro que continuemos esta conversa, se entender que é necessário e interessante, offline. Mande-me um email para sbaptis@hotmail.com e eu devolvo com os meus contactos.
Mas para responder ao seu comentário, parece-me que o MBA da Eudem encaixa perfeitamente na sua ambição. Devo confessar que não fiz essa comparação, mas conheço que o fez. Acontece que é uma avaliação à priori, que nunca pode ser confirmada, a menos que se faça os dois. Pelo que apenas posso relatar a minha experiência pessoal.

Um abraço,
Pata

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O MBA da EUDEM

Caro Anónimo (!), o MBA da EUDEM é um MBA executivo. Então se o seu objectivo é ostentar um título académico há sempre o MIT... por outro lado, se o seu objectivo é dar um rumo prático a um conjunto de conhecimentos fundamentais nas áreas da Direcção Geral, Direcção Financeira, Marketing, Vendas e Operações então o MBA da EUDEM é, na minha opinião, o melhor do país. O corpo docente é do melhor que existe, com elemento provenientes das universidades europeias e US, mas todos com uma vida profissional cheia de experiências. São essas experiências que prevalecem nas aulas. Aconselho vivamente e despache-se porque este ano começa em Outubro. Abraço

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Hora de apanhar as canas...

Este será talvez o último "post" deste blog, porque hoje cessa de sentido. As noites já foram perdidas, os livros impressos, e daqui a nada a apresentação estará feita, saíremos calmamente, alguém apagará a última luz e quando acordarmos amanhã tudo o que fizémos é passado.

Como naqueles filmes em que um par ainda dança, enquanto ao fundo, os empregados colocam as cadeiras sobre as mesas e varrem vagarosamente o chão.

Precisamos agora de tempo para fazer uma avaliação. Quanto terá valido a pena ?

Se clickarem no título deste "post" serão levados para a apresentação total do nosso trabalho. A que faremos daqui a nada... Para os nossos colegas de MBA mandámos encadernar um livrinho e deixaremos a cada um essa lembrança. Para que não se esqueçam que nós não nos esquecemos deles. Como dizem os americanos (esses malucos do caraças!): People remember people who remembers them.

Eternamento gratos: Paula, Sérgio M., Sérgio B., Hans & Francisco

FIM

terça-feira, 17 de julho de 2007

As surpresas não páram

Estamos a preparar uma surpresa para todos. Não podemos revelar ainda, porque é parte da nossa estratégia, mas é algo na senda do que temos vindo a fazer ou seja, na senda de "partilhar" e não de "esconder" o jogo.

Posso adiantar, porque sei que algumas mentes menos asseadas o irão questionar, que também não envolve nenhuma actividade com a Claudineide (nesse aspecto eu perdi a votação, para o Elefante da Indía, que acolitou os demais colegas para o lado da beatice...).

Xis Corações !

Criámos um monstro

Bem, estamos nas últimas limpezas e chegámos a um modelo de negócio moralmente comparável a uma orgia financeira. Agora estamos com os bolsos cheios de notas, desesperadamente tentanto esconder a massa, para que não nos digam que o capital está ocioso e tal,...

Alguns numeros, na minha opinião modesta completamente irrelevantes, só para ilustrar isto:

1) reparem neste rácio : Grau de Alavanca Operacional (que raio de nome do caraças), no primeiro ano é de 207%....
2) autonomia financeira: começamos no primeiro ano mansinhos só com 37% mas chegamos a 2013 com 549% (eu pessoalmente conto estourar com isto só à minha conta com um iate...)...
3) finalmente outro rácio irrelevante mas com um nome absolutamente inesquecível: Rotação do Activo: 101%

Para quem achava que apenas a droga, a prostituição e o peculato eram negócios rentáveis, eis o Browsing Center....

segunda-feira, 16 de julho de 2007

A "Montra" cada vez melhor

É um grande prazer de trabalhar com a Kuala, com o Pata Negra, e os demais colegas. É este grupo que facilitou o surgimento de soluções mais criativas e ajustadas, de propostas ganhadoras nesta competição para o melhor trabalho de grupo de sempre da EUDEM.

Considero, que conseguímos, com a participação de todos, solucionar os problemas, mas também a necessidade do "homem" de auto-afirmar-se, de interagir, criar, realizar, contribuir, sentir-se útil. É pela motivação e pelo entusiasmo dos colegas, que adorei fazer parte de um processo participativo que implicou uma aprendizagem mútua, envolvendo todos os que possam contribuir, seja conceptualmente, seja pela sua experiência.

Assim, criamos algo que serve para uma muito provável execução na vida real das nossas ideias geradas em grupo.

Assim, fomos mais eficazes, realizando as coisas em conjunto. Também se justificou o trabalho em grupo pelo componente afectivo, por fazer com que nos sintamos mais estimulados, mais seguros, mais confiantes. Foi a base para a interacção e confiança entre os colegas e, assim, a sua autogestão.

domingo, 15 de julho de 2007

PARTICIPAÇÃO

É com o maior prazer que vos venho por este meio comunicar que o ultimo resistente às novas tecnologias de apresentação do nosso trabalho de Master Final ficou inevitávelmente rendido ao novo modelo que faz do velho Power Point algo parecido com a caneta Bic face à antiga pluma!
Falo-vos, claro está do nosso querrido Elefante da India.
Para ele com muito carinho, obrrigado por não terr dado muito trabalho a convencer!

sábado, 14 de julho de 2007

Side note

Uma nota lateral para dizer ao Ricardo que faz falta. É um bom amigo, e o seu sentido de humor ajuda-me a suportar as sextas e a vir aos sábados. Conto vê-lo na próxima semana. Fresco como uma alface.

Parabéns ao Xô Silva

Finalmente, apareceu por cá um professor que me fez pensar que faz falta um capítulo (ou mesmo uma chamada de rodapé) sobre recursos humanos. Os que cá tinham estado apenas criaram em mim um sentimento taylorista de os recursos humanos apenas existem nas organizações porque é impossível demonstrar que existe uma empresa se os papéis não forem assinados.

Política de comunicação

Hoje completámos "o filme". Ajudou-nos nessa tarefa o Manuel. O Manuel é um fulano notável. É o responsável por desenhar a tenda e por nos apoiar nos aspectos que têm a ver com a arquitectura. Dá-nos esse apoio sem nada pedir em troca e parece sempre entusiasmado, mesmo sabendo eu que estas tarefas os têm ocupado mais tempo do que aquele que ele tem disponível. Não sei se alguma vez poderão as minhas reduzidas competências ser úteis ao Manuel, mas estou-lhe de tal forma grato e tenho pelo seu trabalho tamanha admiração que assim que ele chamar serei o primeiro a responder.O filme é uma das últimas peças da apresentação e começamos a ver a linha da meta: temos as componentes de marketing, o plano de vendas, as peças financeiras. Mas temos a convicção de que até o mais deplorável dos bordéis, se apresentado de forma brilhante, pode passar pelo crivo dos investidores. Por isso iremos também apostar muito na apresentação do trabalho e estamos a equacionar as alternativas. O Powerpoint, habitual amigo, parece perder adeptos no grupo. Apenas o elefante da india continua céptico. Os demais já se vêm a usar a mais moderna tecnologia audiovisual.

PS.: na realidade um "deplorável bordel" é coisa que não existe.

Deixem-me falar-vos da Claudineide

Não me recordo quem foi a personagem a quem pediram um minuto de silêncio por Timor, tendo ele respondido "Nem por um minuto me calarei!"Pois ontem disseram-me que o blog estava ao abandono. Que os seus dois fiéis leitores sentiam a falta desta espécie de metadona do Expresso.A verdade é o tempo tem esta correlação negativa com a pressão. Resolvi por isso acordar mais cedo, e deitar-me mais tarde. Ganhei com esta decisão algum tempo, e negociei com os restantes administradores da SGPS (não vos tinha dito que íamos ter uma SGPS pois não ?) um salário com uma proporcional correlação negativa às horas de sono.Isto deve dar dois posts por dia até ao final do Master. Um às 8 da manhã, e outro por volta das 23:30.

Dizem-me que irei ganhar 10.000 Euros por mês, tal a orgia financeira em que o nosso negócio se transformou. Mais carro e mordomias. Apenas não consegui negociar a entrada para minha assistente pessoal da Claudineide, moçoila de Campinas, que apesar de não saber línguas nem usar o PC, seria um elemento na minha opinião profissional, capaz de preencher uma lacuna que penso existir na nossa politica de recursos humanos. Dizem-me que os investidores não entenderiam um salário de 300 Euros à hora. Que poderiam acagaçar-se com o impacto no EBITDA.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Pedido de ajuda

Este é um tema sério.

Na Biblioteca Nacional, e em alguns outros acervos bibliográficos existentes em Portugal e fora do país, existem livros raros que apenas estão disponíveis sob pedido especial e aos quais a larga maioria de nós nunca terá acesso.

Pensem na "Crónica D'el Rey D. João II" de Rui de Pina, que relata a história (deverei dizer Epopeia ?) dos Descobrimentos Portugueses. Eu sou de opinião que deveríamos pegar nestes livros, lê-los em Português corrente (estarão em Português do Século XVI) e deixar-nos envolver na história de Cabral, na viagem de Colombo, nas viagens de Bartolomeu Dias, contados na primeira pessoa por quem assistiu presencialmente à maioria dos episódios relatados (Rui de Pina, para além de cronista do rei, era fidalgo da corte e embaixador do Reino. Ele mesmo liderou a comitiva que negociou o Tratado de Tordesilhas em 1497).

Eu ouviria com muito interesse este cavalheiro. Mesmo sabendo que naquele tempo, ser fidalgo provavelmente significava ser um bebedolas de primeira.

Preciso de comentários neste blog sobre a vossa opinião. Pensem na Torre do Tombo, nos calhamaços quinhentistas amontoados e poeirentos, e digam-me sinceramente se não seria interessante (já para não falar "rentável") reavivar a memória lusa.

Com um projecto destes, passaríamos muito para além da Taprobana...onde quer que seja que essa porra fique.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

What's in a name ?

"What's in a name? That which we call a rose
By any other name would smell as sweet."

When dealing with beauty, art, feelings or any sort of uniqueness, names are meaningless. Yet, "browsing center" seems to be a fortunate finding as far as describing the concept of our mall, where you can't buy a single thing.

The reason to address the blog in english is because I have dreamt of a panel at the entrance of the tent, and it only works if it is written in English. "Browse Me".

Can you imagine the very same sentence in French: "Passez moi en revue"
Can you imagine the very same sentence in Spanish: "Mirame"
Or in Portuguese: "Faz-me um browse"

The language of choice for communicating is a very delicate thing, on which we have spent so many hours, namely when we got to the part where we had to build our web shop to support our bricks & mortar business.

I am beeing told that comments to this post will have to be moderated.

Best regards

domingo, 8 de julho de 2007

Dois temas rápidos...



O meu último post suscitou algumas reacções de apoio e a moral, qual pêndulo de Foucault (o físico, não o filósofo), voltou a arribar. Para efeitos de melhor compreensão do post do amigo Zorro (obrigado, meu caro Don Diego de la Vega!), anexo foto do inefável Sargento Garcia e sugiro atenta comparação com a imagem visual deixada pelo Professor Vilches (se estiver a ler, não me leve a mal, tenho por si grande estima).

O segundo tema prende-se com a minha "não rendição" a esta ideia pré-concebida que a malta entrega os trabalhos e nunca mais ouve falar deles. Vai daí, e mandei um email ao Prof. Agostinho Costa a questioná-lo sobre a bondade do nosso Balanced Scorecard, no qual investimos algum tempo que poderíamos ter dedicado a, por exemplo, escalar o Evereste, e sobre o qual não tivémos qualquer feedback. A sua resposta segue em baixo e tranquiliza-nos a todos: os trabalhos 'tavam porreiros e contaram 'pá nota. Pronto. Sinto-me já um especialista em BSC depois desta avaliação. Ora vejam lá:

"Boa Tarde Sérgio
Os trabalhos dos diversos grupos estavam bons. Algum tempo depois de me terem sido entregues os trabalhos , procedi à análise dos mesmos e comuniquei as Notas, que lógicamente contam em termos da avaliação.
Cumprimentos a todo o grupo.
Agostinho Costa
"

O Balanced Scorecard da nossa Holding Temática seguirá a mesma lógica que tão rasgados elogios colheu da Academia.

É bom escrever estas coisas sob a capa cobarde do anonimato, como se ninguém soubesse que Pata Negra é apenas um anagrama de Gata Nepra....

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Nem tudo são rosas..

Bem, para ser totalmente honesto, não sei se alguém anda a ler estas histórias (à excepção do amigo Pedro e do amigo Zorro que gentilmente dedicaram alguns minutos a comentar as nossas novidades). Mas, não vá dar-se o caso de o nosso convite original ter resultado numa ou noutra visitita dos nossos colegas (os de lisboa, os do porto, os de madrid, os ex-colegas e os demais membros da comunidade EUDEM) gostava de, após tantos posts demonstrando entusiasmo, colocar agora um mais sereno, deprimido e deprimente.

Estamos a duas semanas da entrega dos trabalhos e demoram a passar. Demoram como o raio que as parta a passar, digo mesmo.


Neste momento só existem duas estruturas sólidas que me mantêm "ligado à máquina": a viga insuflada de ar comprimido da nossa tenda e a estrutura humana do meu grupo de trabalho. Quando me vejo, de espírito miserável e andrajoso, forço-me a pensar na qualidade dos meus colegas de grupo, infinitamente melhores, mais fortes e mais rápidos que eu, e lá recomeço a tentar manter-me ao seu nível, num esforço que penso sempre ser o último. Só mais um esforço, Pata, só mais um e estás quase lá.

Ansiosamente aguardando que o ponteiro dos segundos se movimente, e que com esse movimento force o dos minutos, e este o das horas...que os dias se sucedam, e com eles as semanas, me despeço ...

terça-feira, 3 de julho de 2007

A Cavalgada das Valquírias

Este foi um dia de grandes melhorias. Fomos ao ICEP e fomos recebidos pela Directora de Comunicação e Marketing a quem expusémos o projecto e de quem tentámos obter uma validação. Primeira impressão da senhora: inteligentissima. Ela achou o mesmo de nós.

Aconselhou-nos a "empreender". A não deixar cair a ideia no pós-Mba. No fim ofereceu-nos cópias do livro que o ICEP oferece aos ilustres que nos visitam e que é fabuloso. De tão bonito, nunca poderá ser lido.

Hoje, Wagner soou no final da reunião no ICEP, quando, já em ombros pela aceitação que o nosso projecto teve, ouvi o Hans a falar em alemão com uma menina que havia ficado por Bona uns anos e parecia sequiosa de se dirigir a nós em Alemão.


Mas o Wagner não resultou de um diálogo tedesco.


Penso que foi quando mostrámos uma imagem impressa da nossa tenda que passámos de simples alunos de MBA a especialistas em Branding de países. Tão bons como o Wally Ollins. Melhores, talvez...


Queremos partilhar a tenda convosco....ei-la...reparem no painel foto voltaico da marota....a encher o interior de electricidade (como se a nossa simples presença não bastasse...)



Surpresa...

Há uma “Private Joke” familiar que faz jus ao que, ontem, sucedeu a 3 mentes que trabalhavam, ao fim da tarde, lá para os lados do concelho limítrofe à tão disputada capital, com a não menos disputada edilidade que antecede aquele outro município queque (como diria o P.)

A Private Joke é se alguém quer “muito algo…” mas não se quer chatear a consegui-lo, diz para a restante assistência “olha…surpreendam-me!?”

Porque é que partilho isto com esta simpática comunidade?

1º Porque, ontem, às 21.30, quando já achava que NADA me conseguiria surpreender, embora isso seja difícil de acontecer (devo confessar), na presença das duas mentes que me acompanhavam ao serão… Houve uma 4ª mente que surgiu e nos “Surpreendeu” aos 3!

2º Através dum mail (contendo vários attached files) surpreendeu-nos pela positiva.
Pela sua genialidade, pela sua disponibilidade, pela sua generosidade… o nosso muito obrigada!

MAS, SOBRETUDO, POR NOS TER SURPREENDIDO!!!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O primeiro canto dos Lusíadas por... Sean Connery

Podia ser qualquer coisa como

“The arms and the barons signalized
That from the western portuguese beach
By seas never before navigated
Passed further away than Taprobana”

Lindo não é ? Não rima...talvez com Taprobeach, mas nesse caso o local não seria identificável num Atlas.

Bricks & Bits

Está decidido. O nosso browsing center terá uma associação no mundo dos bits. Iremos criar um portal de Portugal “and its finest...”.
Custa tostões por mês e é uma imensa mais valia para atrair os nossos lojistas para este novo conceito.

Já está criado e mais adiante, quando conseguirmos ter algo apresentável, iremos disponibilizar o link para vossa apreciação.

A rapidez com que o construímos inspirou o nosso homem dos tubérculos, que já se vê online a vender “batata premium”, sem ter de comissionar o Modelo Continente. Ou a sortear a batata que o Cristiano Ronaldo deixou cair do prato, enquanto almoçava com a Merche. Ou ainda a divulgar aquelas receitas em que em vez de batata, na lista de ingredientes aparece “1kg de Eurobatata”. Como a Vaqueiro.

Estamos orgulhosos do site. Tem mar, barcos, gaivotas e até um peixe irritante que não conseguimos remover porque estamos a usar um template que é bonito em tudo menos neste robalo.

Salir de Bastos

Não. Não é espanhol...não se trata de uma saída de uma qualquer povoação chamada Bastos. Ou para mentes mais perversas, de um cavalheiro de modos efeminados com o mesmo apelido.

Chegámos a Salir de Bastos porque queremos montar um vídeo, que sobrevoando Lisboa, passe pelos locais onde pensamos implantar o nosso browsing center. Usaremos para o efeito o Google Earth, capturando as imagens do écran.

Ora, depois de capturar aquilo que interessava começámos a explicar onde morávamos e daí o Francisco se ter recordado de dar uma “voltinha” até às Caldas, saída da Tornada na A8, passar por Salir de Bastos, e encontrar zona não cartografada que dá pelo nome de Infantes. Ali mora ele.

Acontece que o Francisco apenas refere, insistentemente aliás, uma rua com casas, uma piscina, adiante de uma outra, propriedade de um holandês. Convenhamos que é pouco para identificar no Google Earth. Salir de Bastos é a sua referência. Tratar-se-á, digo eu, de uma placa a dizer “Salir de Bastos”, e do outro lado “Volte Sempre”. Mas visto do espaço, parece uma metrópole dirá o Francisco, tentando identificar o holandês, na expectativa de que o satélite o tenha capturado na foto, para melhor identificação.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Números...

Finalmente fechámos o ciclo de produção dos áudio-livros e podemos começar a identificar os custos inerentes a cada etapa. Um de nós está feliz como nunca.
A primeira conclusão que tirámos é de que em vez de uma linha de produção teremos algo mais perto de um estaleiro de obras.
Mau sinal, porque nos obriga a estimar caso a caso, em vez de colocar numa célula de excel e fazer aquilo reproduzir-se como um coelho pelo ano fiscal.

Maravilhosa experiência áudio-lendo “The Undercover Economist”

Viagem de carro Lisboa – Monte Gordo, sozinho, sem graça nenhuma. Mas, por gentileza e empréstimo do meu colega de curso, estas três horas de auto-estrada tornaram-se muito proveitosas. Abri o álbum de CD’s, ilustrado com uma imagem de Dick Tracy no rótulo, Roy Lichtensteinesque, e deixei penetrar o disco a abertura do CD-player.

Foi a minha primeira experiência com um audiobook em Inglês, o primeiro de 10 CD’s deste audiolivro, sobre teoria básica de Economia.

Recomendo, apaixonado, áudio-ler este livro. Pois, a compreensão do conteúdo, para mim, tornou-se não só mais rápida, mas ao mesmo tempo, muito mais agradável.

Assim, o caminho poderia demorar ainda mais tempo, e quando cheguei ao destino da viagem, tive a sensação que assisti à uma verdadeira aula de MBA, duma das melhores universidades do mundo, esperando com alegria a aula na viagem de regresso à Lisboa no dia seguinte.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Irra....

Irra que não há pachorra para certos gajos que pensam que podem andar todo o dia de trombas e que isso "é lá com eles". Não é não senhor! é com todos os que têm de se cruzar com estas bestas de testas franzidas como se o mundo estivesse todo errado e eles é que estão bem porque se movem ao contrário do movimento da própria terra.

O John Cleese contava que a mãe dele era desse estilo. Todos os dias ele lhe ligava e à pergunta "Tudo bem ?" ela desenrolava o papiro dos problemas que a assolavam. Até que ele lhe disse que conhecia um homenzinho em Luton que lhe podia acabar com a miséria (isto em inglês tão a ver né ? tem mais pinta...) com um tiro nos cornos (creio que a expressão era "blow her head off"). É mesmo o que estes animais precisam por estarem a estragar as refeições aos outros.

Há uma personagem no livro que ando a ouvir que é assim. Mas eu nunca saberia pintar um quadro tão vívido se apenas lesse o livro. Ouvindo-o, estas personagens assumem uma dimensão física. Não são apenas letras, palavras, frases e parágrafos. O Ricardo Carriço é um bom intérprete para um livro lido.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Os temas do áudio livro

Existem algumas questões relacionadas com os áudio livros que, antes de pensar um pouco sobre isto, não são imediatamente identificadas.

A opção por um radialista para corporizar os textos, ou a opção por um actor de teatro, ou um de televisão, são bastante distintas e devem ser equacionadas em função do próprio texto. Um actor conseguirá seguramente criar com mais facilidades aquilo que tecnicamente nos foram explicadas como "pausas de dramaturgia", num texto, por exemplo de ficção. Um radialista, por outro lado, normalmente possuidores de vozes lindissimas, mas sem expressão dramática, será uma melhor opção para um texto, digamos, mais técnico.

Outras questões prendem-se com aspectos mais de produção, mas ainda assim, não despiciendos. Hoje de manhã vinha a ouvir o CODEX 632 do José Rodrigues dos Santos, uma das poucas edições em áudio livro recentes. Trata-se de uma excelente produção, com voz do Ricardo Carriço, uma boa embalagem, um texto recente e interessante.

Mas a faixa 5 (um áudio livro tem faixas, como o CD de música, claro) já vai em 38 minutos (o tempo que demorei de casa ao trabalho) e ainda não terminou. O que significa que quando voltar ao carro, e me deter mais um pouco sobre os problemas do professor de história e da sua aluna sueca (numa parte do texto esclarece-se "não tipo vaca", "não do tipo cavalona", "mas sim do tipo modelo"...vejam a beleza deste texto), terei de fazer fast forward de 38 minutos para chegar ao ponto...tecnicamente não me parece uma boa opção.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Inquérito hábitos de leitura

Já foi enviado o Inquérito a mais que 100 pessoas.
O questionário representa uma tentativa de saber um pouco mais sobre a preferência dos consumidores no que diz respeito a áudio-livros (livros para ouvir).
As primeiras respostas já foram recebidas.
Gostavamos, que todos que receberam o inquérito, enviassem o mesmo também para os seus amigos.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O início de um negócio à escala mundial: Browsing Centers

Um pensamento: a partir de hoje deixarei de usar a expressão "Shopping Center". Embora o modelo nos tenha inspirado não é correcto.

O termo que me parece mais correcto é "Browsing Center". Assim escuso de usar o "(que nada vende)" de cada vez que menciono o maldito.

Multi-funcional é que é !

Uma notinha sobre os cruzeiros: trata-se de um negócio bastante afectado por sazonalidade, logo, o nosso shopping (que nada vende), durante Janeiro e Fevereiro, essencialmente, mas também a partir de Outubro e até final do ano, estaria às moscas.

Como sabem um Shopping (mesmo este, que nada vende) sem gente não tem alma. Por isso decidimos investir um pouco mais no projecto de arquitectura para que seja multi-funcional e possa ser usado em momentos de ociosidade transatlântica para outros fins como a organização de eventos.

Uma zona ribeirinha, de fácil acesso e prazenteira servirá seguramente o propósito de uma qualquer reunião da tupperware, ou da herbalife.

Vetámos apenas as manifestações religiosas por razões de falta de consenso no grupo sobre a orientação religiosa. Entre os agnósticos, os que professam isto e aquilo, optámos por não cooptar Deus para isto, embora todos acreditemos que a existir deve ser Português.

Qual de nós melhor manipula os números ?

Hoje temos reunião numa editora a quem propusémos uma ideia meio louca. Nós conseguimos autorização de um autor de renome, conseguimos um actor para "representar" o livro, e eles produzem um sample de 1 capítulo.

Ficaremos com uma noção, espero eu, muito clara de quanto custa "tridimensionar" um conjunto de palavras.

Adivinhem quem anda em pulgas para saltar para cima de uma tabela com números ?Não sou bufo. Dou-vos apenas uma pista: começa com "Fran" e acaba em "isco".

Audio Books

A ideia dos áudio-livros começa a tomar forma. Colocámos uma votação online num site destinado a professores no sentido de recolher as opiniões destes.

Honestamente tenho receio das respostas. Eu costumo usar uma expressão que é adequada neste caso: "É como perguntar ao perú de Natal se quer ser servido com batatas ou com arroz branco". (side note: no nosso grupo a questão não se colocaria nunca, porque como sabem um de nós está profundamente metido no negócio dos tubérculos).

Os nutricionistas também devem aconselhar que não se beba coca cola, e não deixa de ser a maior marca global no sector das bebidas.Anteontem navegando neste site apanhei a moderadora do newsgroup onde colocámos a votação.

Trata-se uma educadora de infância que assina Maria e cuja assinatura tem a foto da ministra da educação e a expressão "Vergonha de ser Portuguesa!". Convenhamos que para quem se propõe a um trabalho cujo objecto é promover Portugal no seu melhor, esta malta do sindicato não é propriamente aquela com quem queremos tirar o retrato de família.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

The Proustian Effect

Um País deveria ter uma banda sonora. A banda sonora do Portugal que imaginamos é algo entre Madredeus e Mariza.
Também deveria ter um cheiro. O cheiro português deveria ser a mar.

Enquanto pesquisávamos como preencher o vácuo do nosso centro comercial (que nada vende) de um aroma português, descobrimos que existe esta coisa do "Efeito Proust" ou "Efeito Proustiano" como quiserem, e que basicamente define o que acontece no nosso cérebro quando um determinado cheiro liberta um conjunto de memórias, transportando-nos imediatamente para um determinado local.

Proust terá sido o primeiro a descrever este efeito que é estudado por cientistas e prémios Nobel. O texto é mais ou menos assim:

"And suddenly the memory revealed itself: The taste was that of the little piece of madeleine which at sunday mornings at Combray...my aunt Léonie used to give me, diping in first in her own cup of tea or tisane."

Esta é profunda e requer muita atenção...

Bem, bem.... no meio da pesquisa para o projecto atravessou-se à minha frente uma frase que demorei algum tempo a entender mas que depois faz muito sentido....


“The vision must be followed by the venture. It is not enough to stare up the steps—we must step up the stairs.”
Vance Havner

Esta citação surge no programa de um evento da ICSC (uma espécie de Nato dos centros comerciais). O nosso centro comercial (que nada vende) é uma visão, que deverá ser seguida pelo Capital e Iniciativa que nela acreditar...o Júri bem entendido.

Este rapaz, o Vance Havner, parece que era pastor de uma igreja qualquer, mas dizia umas larachas porreiras. A frase em si primeiro estranha-se, mas depois emprenha-se...ou entranha-se ?

terça-feira, 12 de junho de 2007

Tennant Mix

Estamos a definir o Tennant Mix do nosso Centro Comercial. É mesmo assim, à letra, que se deve interpretar: a mistura dos inquilinos. Trata-se de conceber um conjunto de eixos de oferta que se pretendem ter no Centro, um conjunto de categorias dentro desses eixos, e um número limitado de inquilinos para cada categoria. O nosso desafio aqui é criarmos um sentimento de exclusividade nos nossos inquilinos.

Os eixos reflectem Portugal. As categorias reflectem o câmbio que pretendemos imprimir à impressão que dele tem quem nos visita. Os inquilinos serão os melhores da turma. Os mais inovadores, modernos. Queremos eleger a nata das empresas portuguesas e só essas cabem no nosso Centro. Aliás o Centro não é nosso, é Portugal. É como entrar numa embaixada. Por mais remota que seja a localização aquele é solo português.

O tennant mix depende também do espaço disponível. Aqui temos um problema. O terminal está preparado para ter 5 cais de ancoragem. Os navios que estão em construção têm todos o tamanho do maior navio existente hoje. O que significa que as centenas serão milhares e que o espaço tem de ser adequado a esse crescimento.

Contas (de merceeiro) feitas, se tivéssemos 50 inquilinos conseguíamos sem grande esforço suportar um custo de 1,5 Milhões de Euros ano. Mas mais inquilinos, menor o valor da sua presença.

A lei da escassez dos recursos é inexorável. Um mix também é isso: a mistura ideal e não apenas a possível.

Velhotes embarcados

60 Anos, casada(o), reformada(o), anglo-saxónica(o). Este é o retrato robot do Turista de Cruzeiro. A questão que persiste na nossa cabeça é “Como criar uma fantástica primeira impressão do país, e uma última impressão que perdure?” O Francisco arranha o inglês e como tal quase responde a tudo de memória, mas mesmo assim, falta-lhe ter tido Shakespeare como leitura obrigatória ou ter vivido no Kentucky toda a sua vida.

Se nos puséssemos no lugar destes turistas o que queríamos? Em primeiro lugar que nos tirassem os contentores de carga do cais para podermos ver Lisboa. Depois que não nos recebessem com vendas mas sim com ofertas. Como quando chegamos a uma das ilhas das Maldivas e nos recebem com um cocktail.

Claro que alguém tem de pagar o cocktail, e esse é o nosso desafio.

A ideia que toma forma é ter um centro comercial que nada vende. Pode parecer patético, mas como em muitos momentos da nossa História, resolveremos o caso com uma Aliança.

domingo, 10 de junho de 2007

Audiobooks é mais uma UEN

Com o objectivo de diversificar ainda mais o nosso trabalho final, acrescentámos na semana passada uma UEN com o título de projecto "Livros para ouvir". Achamos que o negócio crescente de Audibooks, nomeadamente nos E.U.A., na Inglaterra e na Alemanha, bem como o aumento da popularidade do iPod e de outros leitores de mp3 pode motivar a multiplicação da oferta de audiobooks - livros em formato áudio em Português lidos por voz humana ou sintetizada e que podem ser teledescarregados para o computador ou para um leitor portátil de música (clique no título para ouvir exemplo).

Assim, a UEN quer oferecer o acesso aos consumidores de língua portuguesa da literatura contemporânea e histórica de qualidade através de um meio de comunicação até agora pouco explorado, ajudando a combater a iliteracia e servindo de estímulo e incentivo à criação de hábitos futuros de leitura.

A UEN quer ser o parceiro privilegiado dos autores de literatura contemporânea portuguesa alavancando assim a multiplicação do consumo das suas obras contribuindo para a maior divulgação e benefícios financeiros.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Shopping itinerante

Quem é capaz de montar um aeroporto itinerante no deserto, também sabe projectar um Shopping itinerante? Vejamos, a Siemens Portugal acaba de exportar um projecto de engenharia chave-na-mão para o Aeroporto Internacional de Abu Dhabi no valor aproximado de 1 milhão de euros.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

De Mercado a Shopping Center

Aqui há dias dei comigo a pensar nas Câmaras Municipais. Todas elas têm aqueles brazões que representam aquilo que efectivamente são: antiquadas, burocráticas. Mas de repente apareceram com uns logotipos todos catitas e estilizados, que representam "aquilo que gostariam de ser". A nossa ideia também precisa de um processo de estilização.

Inicialmente a ideia do acolhimento aos turistas começou por ser um mercado. Um mercado com alguma griffe é certo, onde se venderia tudo do bom e do melhor, mas ainda assim um mercado. Acontece que os turistas dos navios são mais tesos que originalmente nos tinha ocorrido (segundo estudos do Porto de Lisboa gastam 50 euros por dia incluindo excursões). Por outro lado teríamos uma margem sobre os produtos que multiplicando por alguns milhares de turistas nos trariam um benefício pequeno.

Estamos em brainstorm no sentido de perceber como passar de "Mercado" a "Shopping Center".

terça-feira, 29 de maio de 2007

Paralelo 27

O Paralelo 27 foi estabelecido pelo tratado de Alcáçovas, de onde resultará mais tarde o de Tordesilhas, e situava-se algures nas ilhas de Cabo Verde. Basicamente este tratado, assinado entre Portugal e Castela, estabelecia a soberania de Portugal sobre todos os territórios abaixo do mesmo.

Contra todas as expectativas, sempre que pudémos escolher entre algo positivo e algo negativo, tomámos a pior decisão económica e a melhor do ponto de vista do nosso temperamento. Escolhemos o Sul (hoje sabemos quão erradamente) e o Sol. Eles ficaram com o Norte.

Acabámos por traçar aqui o nosso destino. Navegámos para sol, torrámos a pele, miscigenámos, bebemos uns copos. Como não havia nada por lá, criamos o "desenrascanço" e logo ali o patenteámos.
Hoje as nossas valências são estas: Sol todo o ano, bom ambiente, multiculturalidade e capacidade de adaptação.

Bem vindos !

Caros Professores, colegas, amigos e curiosos

Este blog tem como objectivo permitir o acompanhamento dos trabalhos do grupo MBA no seu projecto de fim de master. Entendemos que a obscuridão e o segredo não são a alma do negócio, sobretudo quando o negócio é académico.
No MBA o mais valioso que cada um de nós obteve veio da partilha de experiências, pelo que este blog também servirá para ouvir eventuais comentários e sugestões e, se assim o entendermos, afinarmos os tiros.
Ao longo das várias etapas deste projecto final iremos colocando aqui as histórias que não cabem num projecto final. As pessoas e organizações que visitámos e as suas idiossincrasias. Os websites que fomos pesquisando e que recomendamos.
Também queremos dar visibilidade dos problemas que encontrámos, das decisões que tomámos (as certas e eventualmente algumas erradas), e todo o trajecto que conduzirá a um projecto que, bom ou mau, nos orgulhará decerto, porque vai sair do pêlo.

Espero que façam um acompanhamento regular, que comentem e opinem.

Boas leituras.