quinta-feira, 21 de junho de 2007

Irra....

Irra que não há pachorra para certos gajos que pensam que podem andar todo o dia de trombas e que isso "é lá com eles". Não é não senhor! é com todos os que têm de se cruzar com estas bestas de testas franzidas como se o mundo estivesse todo errado e eles é que estão bem porque se movem ao contrário do movimento da própria terra.

O John Cleese contava que a mãe dele era desse estilo. Todos os dias ele lhe ligava e à pergunta "Tudo bem ?" ela desenrolava o papiro dos problemas que a assolavam. Até que ele lhe disse que conhecia um homenzinho em Luton que lhe podia acabar com a miséria (isto em inglês tão a ver né ? tem mais pinta...) com um tiro nos cornos (creio que a expressão era "blow her head off"). É mesmo o que estes animais precisam por estarem a estragar as refeições aos outros.

Há uma personagem no livro que ando a ouvir que é assim. Mas eu nunca saberia pintar um quadro tão vívido se apenas lesse o livro. Ouvindo-o, estas personagens assumem uma dimensão física. Não são apenas letras, palavras, frases e parágrafos. O Ricardo Carriço é um bom intérprete para um livro lido.

1 comentário:

PAz disse...

Quando comecei a ler pensei que ías por nomes nos bois e ainda nos podíamos divertir com uma guerrita de palavras e assim...
No fim estavas só a vender ainda mais a vossa ideia que já é boa de raiz...
Como dizia um amigo comum há uns dias...não se deve dar expectativas às pessoas que depois não se cumprem e causam desilusão...
:p